Olho a noite escura
Escura, negra, como meus olhos
Olhos de minha alma, opacos
Do espelho desta o deixarem de ser
Porquê? Não sei
Porque nós escolhemos o nosso rumo
Rumos que marcam a nossa vida
Essa, que não volta atrás
E assim, nós
Simples e efémeros mortais
Desgraçados do mundo
Cada um à sua maneira
Vagabundos do seu próprio ser
Mas repito,
Olho a noite escura
Essa que muitos acham
Com muita ou pouca razão
Isso não sei, não sou poeta
A grande conselheira, ou,
Diria mais
A eterna companhia da solidão
Esse ressentimento tenebroso
Que nos faz indagar
Pensar, reflectir – sofrer
Por tudo, pelo nada
Por aquelas coisas que, como a vida,
Nos passam pelas mãos
Como arei fina de extensas aluviões
Dos tempos imemoriais
E áureos da nossa inocência
Brancos e finos – limpos e incorruptos
Contrários à noite, à solidão
Que são frios e escuros
Como o meu âmago
Como eu
Que por mais alegre e quente que surja
Aos outros, claro
Para mim, cá dentro
Estou corrompido pela dor
Gélido e distante
Incompreendido nas ideias.
Só algo me alivia e vicia
Essa noite escura e fria
Droga que me mata
Até que um dia virá
Mais próximo do que imagino, talvez
Vem para aclarar esta noite escuridão
Aquecer esta bruma gélida
Para, talvez, não sei
Repousar em paz
No teu amor
Sob teu olhar
Tu, estrela vespertina
Esperança do amanhã
Escura, negra, como meus olhos
Olhos de minha alma, opacos
Do espelho desta o deixarem de ser
Porquê? Não sei
Porque nós escolhemos o nosso rumo
Rumos que marcam a nossa vida
Essa, que não volta atrás
E assim, nós
Simples e efémeros mortais
Desgraçados do mundo
Cada um à sua maneira
Vagabundos do seu próprio ser
Mas repito,
Olho a noite escura
Essa que muitos acham
Com muita ou pouca razão
Isso não sei, não sou poeta
A grande conselheira, ou,
Diria mais
A eterna companhia da solidão
Esse ressentimento tenebroso
Que nos faz indagar
Pensar, reflectir – sofrer
Por tudo, pelo nada
Por aquelas coisas que, como a vida,
Nos passam pelas mãos
Como arei fina de extensas aluviões
Dos tempos imemoriais
E áureos da nossa inocência
Brancos e finos – limpos e incorruptos
Contrários à noite, à solidão
Que são frios e escuros
Como o meu âmago
Como eu
Que por mais alegre e quente que surja
Aos outros, claro
Para mim, cá dentro
Estou corrompido pela dor
Gélido e distante
Incompreendido nas ideias.
Só algo me alivia e vicia
Essa noite escura e fria
Droga que me mata
Até que um dia virá
Mais próximo do que imagino, talvez
Vem para aclarar esta noite escuridão
Aquecer esta bruma gélida
Para, talvez, não sei
Repousar em paz
No teu amor
Sob teu olhar
Tu, estrela vespertina
Esperança do amanhã
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