Olhando o mundo como o vejo hoje, acho que a humanidade, nomeadamente o Ocidente, está prestes a colher a tempestade que semeou em ventos depois do 2º Pós-guerra. A tentativa de democratização de sociedades que sabemos que ainda estão a algumas gerações de atingir o patamar mínimo de iluminação (a nível de valores e ideias que reforcem os direitos humanos, democracia, liberdade e fraternidade), que se verificou ser um autentico desastre, cujas dimensões reais ainda não vimos na sua generalidade; os direitos humanos que são falsamente aplicados por esse mundo fora.
As ideias ocidentais, decorridos dos processos de globalização ocidentais, que realizados segundo uma perspectiva excessivamente liberal, não super-visionados e pós-colonialistas, foram mal geridos, por ausência de Ata-turk’s (n sei se é assim k se escreve) e outras personagens históricas de semelhante elevado valor, ou por despreocupação por parte das antigas potências, irão gerar ainda muitas vítimas de fomes, guerras injustificadas, que cada vez mais surgirão nos nossos telejornais e manchetes.
Não quero com isto dizer que seja a favor do apedrejamento até à morte de uma mulher muçulmana que cometeu adultério, ou que colabore com aquilo que se passa actualmente no Tibete, Darfur e Birmânia, nada disso, apenas acho que se nós, ocidentais, 150 anos depois das Luzes vimos cometer no próprio velho continente extermínios em massa e 50 anos depois conflitos étnicos bem próximos da nossa esfera geopolítica, com que direito é que podemos exigir a países que saíram de um longo período medieval até à pouco mais de 80 anos, aplicarem os códigos éticos e morais de uma civilização que 200 anos depois do iluminismo ainda não sedimentou os seus verdadeiros ideais?
Resultado: ingovernabilidade, instabilidade social, guerras civis, doenças, fome e morte, um longo e penoso calvário para povos que a única coisa que querem é subsistir apenas, sem problemas. Quando digo este discurso todo, quero dizer que se tem de repensar bastante bem o modelo de diálogo com África e Oriente, especialmente com o mundo árabe, que vive em estado de ebulição, que se poderá transformar num problema mundial a curto/ médio prazo, caso não se mudarem determinadas políticas.
A única coisa que peço é uma reflexão aprofundada sobre se faz sentido caminharmos para um futuro conflito civilizacional gravíssimo, ou se podemos reformar ideias e estratégias, fomentando um verdadeiro diálogo, no sentido de chegarmos à concórdia.
As ideias ocidentais, decorridos dos processos de globalização ocidentais, que realizados segundo uma perspectiva excessivamente liberal, não super-visionados e pós-colonialistas, foram mal geridos, por ausência de Ata-turk’s (n sei se é assim k se escreve) e outras personagens históricas de semelhante elevado valor, ou por despreocupação por parte das antigas potências, irão gerar ainda muitas vítimas de fomes, guerras injustificadas, que cada vez mais surgirão nos nossos telejornais e manchetes.
Não quero com isto dizer que seja a favor do apedrejamento até à morte de uma mulher muçulmana que cometeu adultério, ou que colabore com aquilo que se passa actualmente no Tibete, Darfur e Birmânia, nada disso, apenas acho que se nós, ocidentais, 150 anos depois das Luzes vimos cometer no próprio velho continente extermínios em massa e 50 anos depois conflitos étnicos bem próximos da nossa esfera geopolítica, com que direito é que podemos exigir a países que saíram de um longo período medieval até à pouco mais de 80 anos, aplicarem os códigos éticos e morais de uma civilização que 200 anos depois do iluminismo ainda não sedimentou os seus verdadeiros ideais?
Resultado: ingovernabilidade, instabilidade social, guerras civis, doenças, fome e morte, um longo e penoso calvário para povos que a única coisa que querem é subsistir apenas, sem problemas. Quando digo este discurso todo, quero dizer que se tem de repensar bastante bem o modelo de diálogo com África e Oriente, especialmente com o mundo árabe, que vive em estado de ebulição, que se poderá transformar num problema mundial a curto/ médio prazo, caso não se mudarem determinadas políticas.
A única coisa que peço é uma reflexão aprofundada sobre se faz sentido caminharmos para um futuro conflito civilizacional gravíssimo, ou se podemos reformar ideias e estratégias, fomentando um verdadeiro diálogo, no sentido de chegarmos à concórdia.
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