Ao longo desta crise sobre o Tibete, achei imensa piada ao facto que ao PCP (Partido Comunista Português) uns serem filhos e outros enteados. Isto porquê? O PCP, durante o Estado Novo, se debateu pela Liberdade, Democracia e Justiça Social, que sabíamos esconder a tentativa de tornar este país de uma ditadura Conservadora numa Ditadura do Proletariado, felizmente não concretizada. Mas achei imensa piada ao PCP a defender a República Popular da China, que todo o mundo sabe que não respeita os Direitos Humanos, que é uma ditadura fora do normal, com censura, fuzilamentos, torturas do pior que há, de um autoritarismo como poucas, que é tudo e faz tudo o que o PCP pós-PREC (Período Revolucionário em Curso) defende. Chegando ao cumulo de fazerem da Liberdade (aquilo que não estava nos seus planos no período conturbado de 1974 e 1975) a sua bandeira política e o 25 de Abril as comemorações de uma farsa do seu código político Marxista-Leninista, que defende uma ditadura, a do Proletariado.
É nestes momentos que se pode ler muito bem as ambiguidades de um partido que expulsa dirigentes e filiados que vão contra aos tubarões e cães de fila do Comité Central, e que não admite pluralismos e alternativas de ideias dentro do mesmo círculo ideológico. Este texto é só uma ressalva na hipocrisia e no fechar de olhos de uns aos seus “familiares” políticos, e das contestações a processos relativamente mais transparentes, que essa gente faz. Tenho dito e não retiro uma palavra.
É nestes momentos que se pode ler muito bem as ambiguidades de um partido que expulsa dirigentes e filiados que vão contra aos tubarões e cães de fila do Comité Central, e que não admite pluralismos e alternativas de ideias dentro do mesmo círculo ideológico. Este texto é só uma ressalva na hipocrisia e no fechar de olhos de uns aos seus “familiares” políticos, e das contestações a processos relativamente mais transparentes, que essa gente faz. Tenho dito e não retiro uma palavra.
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